Relógios automáticos são maravilhas da engenharia, arte e artesanato. Na última newsletter, contamos sua história resumida; agora queremos explicar como funcionam.
A chave para relógios automáticos: o rotor
No coração de um relógio automático está o rotor. Trata-se de um peso semicircular, normalmente feito de metal, que é fixado ao movimento. Como ele pode girar livremente, cada vez que você move o pulso, o movimento é utilizado para dar corda ao relógio. Mas como?
Como o Rotor Dá Corda ao Relógio: Transferência de Energia
O rotor é conectado a um sistema de engrenagens dentro do relógio. À medida que o rotor gira, ele engata nessas engrenagens, que, por sua vez, dão corda à mola principal do relógio. A mola principal é uma tira de metal enrolada localizada dentro de um cilindro. Pense na mola principal como a fonte de energia do relógio — quando está enrolada, ela armazena energia e, à medida que se desenrola lentamente, libera essa energia para alimentar o movimento do relógio.
Essa energia da mola principal aciona todos os componentes do relógio, desde o tique-taque do ponteiro dos segundos até o giro dos ponteiros das horas e dos minutos.
Sem bateria, sem problemas!
Ao contrário dos relógios de quartzo, que dependem de pilhas, os relógios automáticos são puramente mecânicos, ou seja, movidos por movimento físico e precisão de engenharia. Isso os torna não apenas ecologicamente corretos, mas também muito práticos, pois, enquanto você os usa regularmente, eles continuam dando corda sozinhos. Sim, se você parar de usá-los por um longo período, eles param. Mas não se preocupe — assim que você colocar o relógio de volta no lugar e começar a se mover, o rotor voltará a funcionar e o relógio começará a dar corda sozinho novamente.
Seja você um entusiasta experiente de relógios ou um novato no mundo da relojoaria, os relógios automáticos oferecem uma mistura perfeita de conveniência e artesanato.