Rafael Moneo nasceu em Tudela (Navarra) em 1937 e é uma das figuras mais notáveis da arquitetura mundial dos últimos 50 anos. Recebeu o Prémio Pritzker em 1996, em reconhecimento pelo conjunto da sua obra.
Estudou na Escola de Arquitetura de Madrid, onde se licenciou em 1961. Após concluir o curso, trabalhou na Dinamarca com Jørn Utzon, colaborando com ele no projeto da Ópera de Sydney. Em 1970, obteve a Cátedra de Elementos de Composição na Escola de Arquitetura de Barcelona e, em 1985, foi nomeado diretor da Graduate School of Design da Universidade de Harvard.
É autor de edifícios emblemáticos como o Museu Nacional de Arte Romana, em Mérida; o Museu de Arte Moderna, em Estocolmo; o Museu de Belas-Artes, em Houston; o Centro de Congressos e Auditório Kursaal, em San Sebastián; a ampliação do Museu do Prado e a Estação de Atocha, em Madrid; ou ainda a Catedral de Los Angeles.
Paralelamente à sua intensa prática profissional, Moneo desenvolveu uma profunda reflexão teórica e crítica sobre a arquitetura. Várias gerações de arquitetos foram influenciadas pelos seus textos, entre os quais se destaca o célebre ensaio A Solidão dos Edifícios, no qual escreveu: “Prefiro pensar que a arquitetura é o ar que respiramos quando os edifícios atingem a sua solidão radical.”
Além do Prémio Pritzker, recebeu inúmeros outros galardões, incluindo a Medalha de Ouro Real do Royal Institute of British Architects (2003), o Prémio Príncipe das Astúrias (2012), o Praemium Imperiale do Japão (2017) e o Leão de Ouro da Bienal de Veneza (2021).